Direção: Rob Letterman
Gênero: Comédia
Sinopse: Na trama acompanhamos Gulliver (Jack Black) estagnado em seu trabalho e apaixonado por uma moça (Amanda Peet). Certo dia, numa tentativa estapafúrdia de conseguir convidá-la pra sair, ele acaba aceitando ir até o triângulo das bermudas para escrever um texto sobre a viagem.
Quando criança adorava ler a coleção de livros de histórias ‘clássicas’ que tinha na estante de casa, dentre elas tinha também a de Gulliver
De fato Jack Black já me fez rir muito em alguns de seus trabalhos, mas tudo na vida um dia cansa e essa mania exageradamente caricata que ele tem de ‘atuar’ até que arranca alguns risos em uma ou duas cenas, mas na grande parte do filme é apenas vergonha alheia. O restante do elenco faz um trabalho ‘ok’ para o tipo de filme apresentado.
Algumas passagens faz uso de grandes filmes e elementos da cultura pop, como Star Wars, Jack Bauer, Titanic e por aí vai. Dizer que não existem cenas divertidas em “As Viagens de Gulliver” seria leviano de minha parte, mas o problema é que para cada situação bem humorada existem outras várias desagradáveis e desnecessárias. A dancinha que rola no final com todo mundo é das coisas mais deprimentes que vi nos últimos tempos, fora outras situações tristes.
Quando colocamos na balança os acertos e os erros deste trabalho do diretor Rob Letterman (que mandou bem em “Monstros Vs Alienigenas”) podemos perceber que se trata mesmo de um filme muito fraco. É capaz de você até se divertir – caso consiga ignorar o excesso de besteiras apresentadas – mas, acredite em mim, existem coisas mais engraçadas e de bom gosto por aí.