sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Criticas: Left For Dead 2


Gênero: Ação, horror

Suporte: multiplayer, simgleplayer
Empresa Responssavel: Valve

Como no lançamento do ano passado, "Left 4 Dead 2" mostra a luta de heróis bem distintos para sobreviver em um ambiente de terror e caos. O jogador, em campanha solo, pode escolher entre a produtora de televisão Rochelle, o mecânico Ellis, o vigarista Nick ou o técnico de futebol americano Coach. O resto do time passa a ser controlado pelo computador. O objetivo, claro, é sobreviver durante os cinco capítulos da aventura, que são apresentados como se fossem filmes, com direito a cartaz e tudo.

Cada capítulo é dividido por cinco estágios, com um evento final que coloca os participantes em um combate exaustivo contra as hordas de inimigos até o momento da esperada fuga. Como se os zumbis corredores não fossem suficientes para dificultar a missão, aparecem ainda criaturas com habilidades especiais, como um sujeito grandão que explode e cria uma nuvem tóxica ou um monstrão que lembra o Tyrant da série "Resident Evil" e sai correndo para esmagar os mocinhos contra paredes e pilares.



O companheirismo é a chave para o sucesso, especialmente em momentos mais delicados da narrativa que obrigam os participantes a desligar alarmes, coletar itens ou se encurralar em algum ponto até a chegada do resgate. É preciso cobrir seus aliados e defendê-los, já que os monstros atacam sem dó e apelam para estrangulamentos, explosões e outras abordagens brutais. Ajude seus amigos e eles farão o mesmo por você, inclusive na hora de ressuscitá-lo.

O esquema funcionava muito bem e está ainda melhor graças aos cenários mais abrangentes e complexos. Como o roteiro é mais coeso e desta vez tenta realmente contar uma história, a ação muda de pano de fundo gradativamente, o que aumenta o apego aos personagens ao acompanhar suas jornadas pessoais. Se a tensão batia alto em "Left 4 Dead", agora dá para perder o fôlego durante certas passagens, especialmente nos eventos finais de cada capítulo, como a espera do barco no genial "Hard Rain", que ocorre em uma cidade alagada no meio da tempestade, e a fuga na ponte destruída em "The Parish". Se você tem coração fraco, tenha muita cautela.


Se em modo para um jogador e acompanhado de personagens controlados por computador "Left 4 Dead 2" se mostra excelente, o modo multiplayer revela sua face completa. É possível jogar toda a campanha ao lado de outros três usuários, que podem ser seus amigos ou completos estranhos escalados pelo sistema de gerenciamento online do game.

Além disto, há outros modos muito bacanas criados lá no game original, como o Realism, que se mostra ainda mais nervoso ao limitar as mortes dos heróis e outros recursos normais de jogo, e o Versus, que divide os usuários entre times de humanos e monstros, com direito a utilizar as habilidades especiais das criaturas. Baseado no Versus, surge o novo Scavenge, que coloca o time de humanos para coletar gasolina e alimentar geradores enquanto o grupo inimigo tenta atrapalhar. Entrosamento e comunicação entre os participantes se mostra essencial para o sucesso.

"Left 4 Dead 2", em uma visão superficial, é tão parecido com o anterior que dá para questionar a decisão da Valve em criar uma continuação em vez de apostar em mais pacotes de expansão. A fundo, o novo game se mostra muito mais refinado e completo, com uma história melhor delineada capaz de criar maior envolvimento do jogador com o universo da franquia. Claro, pesam também as novas missões, armas, monstros e, especialmente, os excelentes cenários mutáveis, extremamente detalhados e repletos de armadilhas. Com um multiplayer sensacional que privilegia a ação cooperativa e que está sempre mudando graças ao sistema de inteligência artificial, o game é um dos mais viciantes e gratificantes do gênero.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Nenhum de nós!

Tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo... e cada vez mais nós não conseguimos nos identificar no meio de tantos e tantos com nossa ideologia. E apesar disso vemos coisas sem sentido algum acontecerem diante de nossos olhos!

Eu me lembro da música "Camila, Camila" da banda Nenhum de nós que marcou minha infância, e também o combate á violência doméstica contra á mulher.A mãe do vocalista da banda sofria por apanhar do pai, é uma história triste e a música e muito boa. fala de submissão e tristeza quando diz "E eu que tinha apenas 17 anos..." Na música ele fala quase que em nome dela, fala de tudo que ela passou e da impressão que ele tinha de tudo isto...



Também acho que quando nos lembramos do passado, tudo que volta á nossa mente são coisas boas... Como naquele Julho de 83...




sábado, 6 de agosto de 2011

3D, ainda tem muito o que melhorar...


E sempre digo isso e vou repetir: para mim, o D não adiciona nada à experiencia do que voce vai assistir/jogar. Eu não vejo nada que vá mudar minha ida ao cinema se o personagem principal ficar 3 cm mais perto de mim. Aliás, tem muito filme aí que se voce for assistir em 3D e tirar o óculos, voce nem nota diferença alguma. No máximo o fundo fica meio borrado, mas eu fico tão concentrado na cena à frente dele que nem dá pra notar.

Outra grande demonstração de que a tecnologia 3D ainda não está no ponto (se é que algum dia estará) é o 3DS. Apesar de ser o 3D que teoricamente é o mais impressionante que temos no mercado (sem a necessidade de um óculos especial), ele continuou sendo um fracasso de vendas, recebendo diversas reclamações como a da notícia.

Se tem uma tecnologia que realmente me impressiona é a das transmissões em Alta Definição. Estas sim contribuem não apenas com a diversão, como também na compreensão do que está acontecendo. Tomara que abandonem este 3D de uma vez, porque do jeito que está agora, é muito mais uma desculpa para arrancar ainda mais dinheiro de nós, do que um artifício para transmitir melhor a arte, que é com o que toda nova tecnologia deveria se preocupar na realidade.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Criticas: Test Drive Ulimited


Gênero: Corrida
Suporte: simgleplayer, multiplayer
Empresa Responsavel: Atari


O jogador desembarca em Oahu no Hawaí com míseros 200 mil dólares no bolso. Apesar de a grana ser suficiente para alugar um carro e comprar a primeira moradia, Enzo Ferrari, Koenigsegg CC8S, Lamborghini Murcielago, Saleen S7 Twin-Turbo e outros "aviões" da classe A são sonhos distantes. Sobra para adquirir um modesto classe F, um Audi TT Quattro Sport, por exemplo, e começar a correr para aumentar sua conta no banco.

Através de um mapa aéreo de Oahu, que lembra muito o Google Map, tem-se acesso a todos os desafios: provas de corrida, velocidade e tempo são tradicionais do gênero. Já o grupo das missões inclui caronas para modelos ou mochileiros, entrega de mercadorias e devolução de veículos para locadoras. No geral, elas podem ser repetidas infinitamente, mas algumas são de mão única - em compensação são as que mais rendem. Nem sempre as provas estão debaixo do nariz sendo preciso percorrer a rua para destravá-la.

As localidades já conhecidas, cujos ícones são opacos na tela de mapa, podem ser visitadas com um apertar de botão. Já aquelas em que o jogador não passou nenhuma vez aparecem semitransparentes e é preciso dirigir até lá de fato para acessar o local, que depois passa a ser tratado como lugar já visitado. Um GPS auxilia o jogador durante o trajeto e avisando verbalmente em que rua entrar. É uma maneira inteligente de propor um passeio direcionado pela ilha, assim como são os trajetos das missões, principalmente. Mesmo assim, muitos cantos ainda ficam por serem descobertos pela iniciativa do próprio jogador.

Fica ao gosto do freguês o "qual e quando" de cada prova salvo algumas restrições. Por exemplo, tem uma beldade que só anda de Shelby Cobra Daytona Coupe, que custa um milhão de dólares na revenda mais próxima e ainda exige fila de espera. E uma vez na direção, não faça barbeiragens ao levá-la ao shopping ou ela abandonará o carro reclamando que quebrou a unha (é sério!). A exigência mais comum para as provas, no entanto, é ter um veículo de determinada classe ou ter evoluído como corredor: novatos não podem competir com ases. Antes, é preciso provar seu valor.

Conquista desbloqueada

Pensado para Xbox 360, a evolução em "Test Drive Unlimited" se baseia nas conquistas ou "achievements", no inglês. Trata-se de um conceito que chega ao PC através do Games for Windows, mas que já virou mania no videogame da Microsoft. No Xbox 360, cada game oferece uma lista de objetivos que rendem mil pontos ao perfil. Além de estimular a competição entre jogadores, as conquistas aumentam a vida útil do game, pois chegar ao fim quase nunca é sinônimo de liberar 100% das conquistas.

"Test Drive Unlimited" não faz parte da família Games for Windows, mas os mesmos objetivos do Xbox 360 são usados para mensurar o aproveitamento. Alguns exemplos de conquistas: comprar no mínimo 15 casas; ter três modelos de Ferrari na garagem; "tunar" seu primeiro veículo; completar todas as missões; e percorrer todas as ruas da ilha (a mais trabalhosa). Como no Xbox 360, o caminho até os mil pontos promove o jogador para amador, profissional, expert, campeão e, por último, às.

Independente da carteira exigida, a dificuldade das provas de velocidade e missões são moderadas e, em quase todas, a desafio maior é encontrar o carro apropriado. No Xbox 360, essa tarefa é simples, pois cada um dos 220 desafios single-player têm seu ranking e basta dar uma espiada no veículo usado pelos líderes. Infelizmente, essa opção ficou de fora no PC. Motos também fazem parte da garagem, mas fora ilustrar a embalagem pouco fazem pelo jogo. A pilotagem é bizarra e artificial. Pode-se, por exemplo, bater no "guardrail" e continuar acelerando como se fosse um carro. São boas pra costurar no trânsito pelo menos.

Os policiais, que tiveram papéis importantes nos games da série, estão mais calmos em "Test Drive Unlimited". A lei só se torna um problema quando você causa acidentes em série e, no alerta máximo, parece que toda a força policial de Oahu está atrás de você. Nesse caso, a multa pode ser muito doída. E, se for para resetar o game, faça isso durante a perseguição, pois quando você receber o tíquete, o valor já estará debitado de sua conta e devidamente salvo. Um truque é entrar em qualquer loja ou desafio para que tudo fique esquecido. Nem precisa pagar o cafezinho.

Multiplayer e um jogador correm lado a lado em "Test Drive Unlimited". No PC, o online é provido pela GameSpy e o jogador deve criar uma conta no site para ter acesso a um dos servidores. Ao passear pela ilha, é possível encontrar outros corredores online. Convidá-los para um racha instantâneo é uma das possibilidades - basta desenhar o percurso na hora e pisar fundo. Se falta inspiração, o mapa da ilha oferece uma boa seleção de provas pré-estabelecidas. Mas as opções online não param: chame amigos e crie um clube; invente uma prova para outros tentarem bater seu tempo; ou visite o leilão de usados para encontrar veículos por um preço bem mais interessante.


"Test Drive Unlimited" cumpre o que promete e coloca a série num caminho promissor. É um novo subgênero dentro dos simuladores de corrida, que captura a liberdade dos jogos de exploração e que funde o online e single-player de maneira brilhante e inédita. Mesmo para os tímidos, que preferem correr contra o relógio, ver corredores reais acelerando ao seu lado ao passear pelas ruas de Oahu aumenta consideravelmente a imersão, mesmo que o sistema de direção, principalmente das motos, não seja muito realista.